Capítulo 5

Fushigui Yugi DOKI 

Capítulo 5 – [By: SakieMisawa] – As feiticeiras .

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Oláá. O meu nome é Sakie Misawa, sou uma adolescente de 15 anos nada normal. Os meus antepassados , bem como os da minha prima Desumi, eram feiticeiros. Como tal, deixaram-nos em cargo as suas , antigas , funções especiais. Quase como, uma herança. Eu e a minha prima, de 14 anos, tínhamos acabado de nos mudar para a casa do nosso tetra avô (casa que ele nos deixara). No testamento dizia que quando eu e ela chegássemos à adolescência, teríamos que nos mudar. Nós, neste ponto, somos aprendizes de feiticeiras. Não usamos aqueles fatos todos estranhos. Estranhamente belos, devo dizer. Somos feiticeiras à paisana. Já tínhamos adquirido alguns poderes com o nosso treino: falar com animais, atravessar paredes (o que é muito engraçado digo-vos já), pequenos tele-portes e, de vez em quando, tínhamos visões do futuro (algo que ainda não conseguíamos controlar muito bem). Há feiticeiros por todo lado, onde menos esperamos.

Ao entrarmos na casa, eu e a minha prima sentimos logo o odor a místico. Sentia-se a léguas a presença do sobrenatural ali dentro, até que era agradável.

Desumi – Ne ne, Sakie-chan ?

Sakie – Sim Desumi ?

Desumi – Onde está o tal livro, que, segundo o que o tetra avô disse, nós devíamos guardar ?

Sakie – Humm, agora que falas nisso … Não sei bem. Deve estar por aí, já o procuramos. – ao dizer isto, encontrei um espelho enorme, onde dava para ver o meu corpo todo. – Nhe , o meu cabelo hoje, até que ficou bastante bem não achas ? - *pose*

Desumi – Claro, se tu o dizes Sakie-chan ! – sorriu.

Sakie – Estou a ver que já estás mais na onda do livro não é ? – deitei a língua de fora e prossegui – vamos até ao sótão, acho que deve estar por lá.

Os nossos pensamentos estavam em sintonia, algo que me esqueci de dizer, é que, eu e a minha prima ainda não sabemos bloquear pensamentos, por isso às vezes eu consigo ler-lhe a mente e ela a mim. Fosse coincidência ou não, achava que a mudança não iria ser só de casa, mas sim a nós próprias também.

Quando chegamos ao sótão petrifiquei.

Desumi – Por todos os feiticeiros !

Sakie – I-Isto é lindo caraças, que maravilha !

Desumi – Olha, está ali o livro. – corremos as duas até lá. – ne ne, no testamento não dizia para não o abrirmos ?

Sakie – Acho que sim, mas também, o que é que pode correr mal ? – é só uma espreitadela – pisquei o olho e abri o livro.

Desumi – Waii, está em Chinês !

Sakie – Boriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiing . Sabes chinês Desu-chan ?

Desumi – A mais velha aqui és tu !

Sakie – Tenho que ser sempre eu a fazer o trabalho todo não é ? Pois bem ! – procurei nas outras prateleiras e encontrei um livro de feitiços. – cá está, feitiço de tradução.

Disse as palavras mágicas, e pedi que se traduzisse para português. E assim foi.

Sakie – Tanana ! – saltei feita tola – Aqui está.

Eu adoro ler, a minha prima nem tanto. Mas acho que, sendo descendentes de feiticeiros, quando se trata de um livro assim tão sagrado, tínhamos ambas a mesma vontade de ler aquilo. Já para não falar que o inicio cativava logo.

Quando íamos a virar a folha, uma luz vermelha imensamente brilhante nos sugou para dentro do livro.

E agora ?

Abri os olhos lentamente … Sentia-me cansada. Estava em cima de algo fofo e ao meu lado, no chão, estava Desumi deitada.

Poppy – Sai de cima de mim, c’um caneco, não sou uma cadeira !

Sakie – Eii , que boa disposição miúda !

Poppy – Miúda ? Com quem pensas que estás a falar miúda 2 ?

Sakie – Miúda 2 ? ESTOU A FALAR COM UMA RAPARIGA QUE PARECE UMA BONECA DE PROCELANA COM O CÉREBRO QUEBRADO. E tu, pensas que estás a falar com quem ?

Poppy – Eu ? EU ESTOU A FALAR COM UMA RAPARIGA QUE PRECISA DE ENTRAR PARA O PESO PESADO !

Sakie – Peso pesado ? Se há coisa que eu estou é em linha, agora certas pessoas …

Poppy – ESTÁS A IRRITAR-ME SOLENEMENTE !

Sakie – Somos 2 !

Foi aí que a Desumi acordou, provavelmente com os nossos berros.

Desumi – CALEM-SE !

Erio – áww, bom dia. Q-Q-Quem são essas ? – arregalou os olhos.

Levantei-me, para me apresentar.

Sakie – Chamo-me Sakie Misawa, 15 anos, prazer.

Poppy (sussurra) – é prazer é.

Erio – W-Well, eu sou a Erio ! Ela é a Poppy.

Desumi – Eu sou a Desumi.

Sakie – Como saímos daqui ?

Poppy – Se nós soubéssemos não estávamos aqui !

Sakie – Olha, primeiro, eu acho que te conheço …

Poppy – A mim ?

Sakie – Sim .. Tu estavas na visão que eu tive no mês passado, e a Erio também lá estava. Vocês estavam a ajudar-nos a escapar não sei de quê …

Poppy – Visão ? Viste de onde ? Do manicómio ?

Sakie – Não, mas sabes o que aprendi a cerca dos malucos ?

Poppy – O quê ?

Sakie – Que não se deve contrariá-los, por isso, prefiro deixar-te pensares o que quiseres.

Poppy – Estás a chamar-me maluca ?

Sakie – E se estiver ? - * runs *

Poppy – VOLTA AQUI - * runs *

Erio & Desumi – Já chega ! Vamos lá, se trabalhar-mos em conjunto saímos daqui mais depressa.

Erio – Eu e a Poppy estamos cá desde ontem, fomos transportadas por um livro esquisito.

Desumi – Nós também, o livro do nosso tetra avô.

Poppy – Ai agora, o teu tetra avô é vivo ?

Erio – shhhhhhh Poppy-tan. Continuando, tens a certeza que nos viste a nós na tua .. visão ?

Sakie – Uma cara como a dela, era difícil esquecer …

Poppy – Sou assim tão bonita?

Sakie – Mais pelo contrário!

Poppy – ÉS HORRIVEL !

Desumi - * cof cof *

A Erio lançou-nos um olhar tão creepy, que eu decidi parar com as piadas de mau gosto. A Poppy também se acalmou. Vendo bem, ela até que não é má pessoa.

Poppy – E, bem, como é que tens visões?

Desumi – Contamos-lhe prima?

Sakie – Que remédio não é? – levantei-me. – A verdade é que eu e a Desumi somos aprendizes de feiticeiras. Os nossos ante passados também o eram, nós somos a nova geração. A Erio parecia acreditar em nós, o que achei óptimo. Mas a Poppy continuava desconfiada.

Poppy – Provem-nos.

Sakie – Se o dizes … - A Poppy não era feiticeira, portanto, não teria uma barreira nos pensamentos, decidi ler-lhos. – Posso saber porque é que estás a pensar que a cor dos meus olhos são estranhos?

Poppy – C-Como é que sabes?

Sakie – Eu já o disse. Sou uma aprendiz de feiticeira.

Desumi – Bem como eu. – Desumi virou-se contra uma parede e atravessou-a.

Poppy & Erio – FANTASMA !

Sakie & Desumi – FEITICEIRA!

Rimo-nos um bocado, e depois apareceram os rapazes estranhos, não faziam o meu género mas até que eram bem hot’s.

Tasuki – Quem são essas?

Tamahome – Trazem algo que se venda?

Sakie – Se quiser, vendo-lhe um estalo, por um bom preço hã?

Desumi – Sakie!

Yukito – Estou a ver que temos outra com carisma…

Tamahome – É , parece que sim , mas será que estas raparigas não sabem comportar-se?

Sakie – Esteja calado.

Tasuki – Podes tratar-nos por tu, acho que somos todos quase da mesma idade.

Sakie – Então, tu, podias tirar-me daqui. Parece-te bem ?

Poppy – Não se metam com ela.

Fiquei surpreendida sinceramente.

Sakie – Obrigada Poppy-chan ! – sorri.

Yukito – Até que é gira, de onde a Sophie vem só há belas … raparigas.

Notei que a Erio corou um pouco, mas não liguei.

Sakie – É, nós somos muito lindas. – abracei-as e ri-me.

É verdade, a minha personalidade muda bastante rápido, bem como a minha atitude e o meu humor. Mas até me sinto bem com elas.

Arata – Ei, tu aí! – apontou para mim. – como te chamas? – e tocou-me no ombro.

Enxotei a sua mão.

Sakie – Não me toques como se fossemos amigos, percebeste?

Ele agarrou-me e puxou-me para perto dele. Ficamos a centímetros de distância, e ele focou-se nos meus olhos.

Sakie – O-O que estás a fazer, larga-me! – corei.

Ele riu-se e piscou o olho. Os olhos dele eram azuis, fascinantes, e contractavam com o seu cabelo preto.

Arata – Feiticeira, quarto nível. Apanhei-te miúda.

« Dammit, como é que ele descobriu? »

Arata – Um verdadeiro jogador, está sempre um paço à frente.

Desumi – Não!

Arata – E a ti também! – Agarrou Desumi.

Erio – Porque estás atrás delas?!

Arata – Um caçador de praticantes de magia proibida não se vê logo?

Rapazes – Larga-as estúpido, quem és?

Arata – O meu nome é Arata, Arata Ichikawa, e não precisam de saber mais.

Poppy – Sakie-chan! – A Poppy atirou-me um enorme  pau, não era propriamente a melhor arma de todas mas devia servir. Tinha de servir.

Sakie – Bem, a festa acabou, toca a largar-me! – dei-lhe com o pau, ele desviou-se mas largou-me.

Agarrei na mão de Desumi e começamos a fugir.

Tamahome – Cuidado, magia proibida aqui, é mesmo isso, proibida, se vos apanham vão para as masmorras.

Eu e a Desumi corríamos como umas loucas, mas ‘Catarata’ era mesmo rápido e vinha atrás de nós a uma velocidade incrível.

Desumi – Usamos os poderes?

Sakie – Isso só pode ser em último caso, temos que correr mais anda.

As nossas novas amigas corriam connosco, mas mais afastadas, para nos poderem ajudar caso necessário.

O que é que vamos fazer? Caçador de praticantes não sei quê? Não sou nenhum objecto nem um animal para me caçarem! Coitado... Ainda tem muito que andar, antes de pensar que pode por as mãos assim em mim!